O documento virtual reúne em oito tópicos uma série de sugestões sanitárias e de saúde
Publicado em 28/07/2022 15h45 Atualizado em 28/07/2022 15h46 - Matéria retirada do portal gov.br (https://www.gov.br/mec)
A imagem da capa do site Multisom é meramente ilustrativa e foi retirada de arquivos da internet/Google
OMinistério da Educação disponibiliza cartilha virtual com orientações e normas para a volta às aulas presenciais de alunos surdos da educação básica com base no contexto de contágio da covid-19. O documento é voltado para estudantes surdos, surdocegos, com deficiência auditiva sinalizantes; surdos com altas habilidades, superdotação e outras deficiências associadas.
As páginas da cartilha – dividida em oito tópicos – produzidas, com apoio da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp), para o cenário pandêmico seguem válidas para o contexto atual. As orientações gerais focam em normas sanitárias e de saúde.
A publicação sugere a utilização do modelo de máscara transparente, que vislumbra expressões faciais e movimentos da boca, gestos essenciais para uma comunicação efetiva com os estudantes e professores da educação bilíngue. Ainda no contexto da comunicação visual, o distanciamento social deve ser feito em círculos com a indicação de uma mesa vazia entre dois alunos.
O terceiro ponto destaca o aprimoramento e treinamento de atendimento dos profissionais do Programa Saúde na Escola para atendimento específico aos estudantes surdos, deficientes auditivos e surdocegos. Esse último grupo exige cuidados redobrados devido à importância do contato físico para uma comunicação eficaz, os guias-intérpretes devem utilizar luvas, máscaras transparentes e higienizar as mãos com frequência.
Outro tópico enfatiza a comunicação constante com funcionários, pais e responsáveis, coordenada pelas autoridades locais, para a definição de ações que diminua o contágio da covid-19 no ambiente escolar. Entre os cuidados estão o uso de álcool em gel e lavagem das mãos com sabão. Os pais surdos devem receber informações na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Os materiais didáticos, pedagógicos e educativos precisam respeitar as especificidades linguísticas, sendo disponibilizados em Libras e no português escrito. Por fim, se mostra necessário utilizar os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que contabilizam matrículas em escolas comuns e na educação dos deficientes auditivos, surdocegos e surdos, para direcionar ações específicas em instituições com número elevado de adesão.
Acesse a cartilha AQUI
Assessoria de Comunicação Social do MEC com informações da Semesp