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Jungmann diz que é preciso universalizar a segurança pública e defende mudanças nos presídios
Política
Publicado em 06/03/2018

 

O ministro da Segurança,  Raul Jungmann,  criticou a Constituição de 1988. Disse que ela é suscinta demais no quesito segurança publica, que não prevê um plano integrado de combate ao crime e que transfere o problema exclusivamente para os governos estaduais.

 

 

 

O ministro falou em integração das forças de segurança, mas também defendeu mudanças no sistema carcerário. Defendeu o fim d contato físico entre presos e outras pessoas, restringindo as visitas a encontros pelo parlatório, cabines onde presos e visitantes são separados por vidro e conversam pelo telefone.

 

 

 

Segundo Jungaman, os presídios viraram uma home office do crime organizado. Ele também defendeu o fim do sistema de progressão do regime para crimes hediondos.

 

 

 

Raul Jungmann esteve em São Paulo para abrir a Conferência Internacional de Segurança. Para o ministro, o Brasil conseguiu avançar na universalização da saúde e da educação, mas no quesito segurança, o acesso ainda é muito desigual. Ele comparou a pauta com a agenda econômica e disse que é preciso que o país combata a violência assim como no passado combateu a superinflação.

 

 

 

Questionado sobre quais serão os próximos passos do governo em relação à intervenção federal no Rio de Janeiro, o Ministro disse que só vai ter informação sobre o assunto na próxima sexta-feira, quando visita a cidade.

 

 

 

Por Eliane Gonçalves - 06/03/2018 - 19h02 - São Paulo/Radioagência Nacional/Site EBC - A imagem da capa do site MUltisom foi retirada de arquivos da internet

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