Em pronunciamento nesta terça-feira (28), o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou o governo Temer e os partidos que apoiaram o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Ele defendeu a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018. Para ele, o afastamento da presidente foi um golpe parlamentar que caminho para a extrema direita, representada pelo deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
O senador lamentou o aumento da gasolina e do botijão de gás, e disse que o reajuste no preço desses produtos prejudica a população.
— No Brasil a gente está voltando a ver fogão a lenha. Os preços subiram enlouquecidamente. Eles diziam que era só tirar a Dilma que a economia ia melhorar. Houve a traição nesse processo. O golpe veio para tirar direitos e prejudicar os trabalhadores mais pobres – afirmou.
Lindbergh afirmou que os governo de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff mantiveram política social voltada aos mais pobres, enquanto Michel Temer provoca “impacto gigantesco na vida das pessoas”, ao reajustar o salário mínimo em 6% e permitir aumento de 66% no gás de cozinha.
O senador também criticou a proposta de reforma previdenciária, em tramitação no Congresso Nacional. Segundo afirmou, “esse discurso de déficit da Previdência é furada, pois em todo país do mundo o sistema se sustenta com contribuições dos trabalhadores e governo, e aqui eles tiraram a parte do governo”.
Em aparte, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) elogiou o discurso de Lindbergh e afirmou que Lula foi um ótimo presidente e é "um bem gigantesco" para o país, defendendo sua candidatura.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)