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Geddel, Saud e Funaro protagonizam barraco na Papuda
06/10/2017 10:44 em Política

Os três estão presos em Brasília, alvos da Operação Lava-Jato. Eles estão separados e não têm se encontrado nem mesmo no banho de sol, para evitar confronto


EM  - Estado de Minas/Site Estado de Minas

Postado em 05/10/2017 11:25 / Atualizado em 05/10/2017 12:18

 

Três dos presos pela Operação Lava-Jato – o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o operador Lúcio Funaro e o ex-executivo da JBS Ricardo Saud – parecem estar se desentendendo no dia-a-dia no Presídio da Papuda, em Brasília. 

SAIBA MAIS

·         00:12 - 09/09/2017 - MALAS DE DINHEIRO MANDAM GEDDEL PARA A PAPUDA

·         16:07 - 21/08/2017 - Funaro sai da Papuda e volta para a superintendência da PF em Brasília

·         22:31 - 14/09/2017 - Fachin decreta prisão preventiva de Joesley e Saud


Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, Funaro e Saud já trocaram ameaças no local. 

Em um dos episódios, enquanto Funaro aguardava o fim do banho de sol para voltar à cela, mandou recado – aos gritos – para o delator que o entregou. 

“Saud, vou te matar”, teria dito de acordo com relatos feitos ao jornal. 

Do mesmo lado do muro, Geddel teria apoiado o “colega” de prisão. “Saud, também vou te matar”. 

A resposta de Saud, foi imediata, mas só para Geddel. “Cala boca, seu gordo!”

De acordo com o presídio, os três estão separados e não se encontram no banho de sol, justamente para evitar que cumpram a promessa. 

Segundo o jornal, há inclusive revezamento entre os advogados para que eles não se esbarrem nem no parlatório.

 

Geddel Vieira Lima foi preso no mês passado, em operação que encontrou malas com mais de R$ 50 milhões em um apartamento de Salvador. 

Ricardo Saud se entregou à PF depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, aceitou o pedido de prisão temporária feito pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Áudio de quatro horas de um diálogo entre ele e Joesley Batista, da JBS, aponta que eles omitiram informações durante o acordo de delação premiada.

Já Lúcio Funaro é apontado como operador do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

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