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Crise econômica reduz número de matrículas na rede privada de ensino superior
Economia
Publicado em 01/09/2017

Dayana Vitor - 31/08/2017 - 18h19 - Brasilia-DF/Radioagência Nacional/Site EBC

 

Mais de seis milhões de brasileiros estudam em instituições de ensino superior privadas e quase dois milhões na rede pública. Em 2016, três milhões de pessoas ingressaram no ensino superior. Apesar dos bons números, o ritmo de crescimento das matrículas está mais lento. Em 2016, foram pouco mais 18 mil novos estudantes do que no ano anterior.

 

Os dados são Censo da Educação Superior divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Ministério da Educação. O ministro, Mendonça Filho, esclarece que a crise econômica foi um fator importante para diminuir o número de universitários, especialmente, na rede particular ser menor.

 

Segundo Mendonça Filho: "Está marcada também com relação a crise econômica, o que limitou muito que jovens pudessem buscar matrículas em instituições privadas, priorizando as instituições públicas."

 

O diretor de estatísticas do INEP - Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Carlos Moreno, reforça que apesar de a rede privada possuir a maioria dos alunos, as matrículas recuaram em 2016.

 

Segundo Anísio Teixeira: "Com mais de seis milhões de alunos a rede privada, tem três de cada quatro alunos do ensino superior. Em 2016, a matrícula na rede pública aumentou 1,6% e na rede particular recuou."

 

A maioria dos universitários brasileiros em 2016 fazia curso presencial de bacharelado no período noturno. Direito, administração e pedagogia eram os ramos do conhecimento com maior número de matriculados no ano passado.

 

Já os cursos particulares à distância registraram crescimento, não só em 2016, como nos últimos dez anos. No ano passado, mais de 1 milhão de estudantes concluíram a educação superior. 

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