O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (12) que a sociedade “aplaudirá” as propostas de reforma enviadas pelo governo ao Congresso Nacional. Em discurso na cerimônia de balanço de um ano do governo Temer, no Palácio do Planalto, o parlamentar reafirmou seu compromisso com a agenda do Executivo.
Ele defendeu as reformas trabalhista e da Previdência entre as medidas do governo Temer para garantir o ajuste fiscal e o controle de gastos. Além das reformas, Maia também cobrou empenho para a aprovação de uma reforma política.
“Precisamos enfrentar o desafio da reforma política, não uma reforma que atenda aos interesses dos grandes partidos, mas da sociedade. Um novo sistema eleitoral é urgente no país”, afirmou.
Em viagem ao exterior, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foi representado pelo vice-presidente Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). O senador disse que o governo Temer não pode ser classificado como populista. Segundo o parlamentar, o Executivo está avançando na relação com o Legislativo em dois grandes desafios: conter o endividamento público e ampliar a produtividade da economia. “É um governo que tem muita coragem e compromisso com o futuro do Brasil”, afirmou.
Reforma trabalhista
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, também destacou a importância das reformas. Sobre a trabalhista, que foi aprovada pelos deputados e está em análise no Senado, ele reafirmou que a proposta está centrada na garantia de direitos, na segurança jurídica e na geração de empregos.
Outro ponto ressaltado pelo ministro foi o lançamento de um sistema antifraudes que evitou o pagamento indevido de RS 380 milhões do programa de seguro-desemprego. Nogueira disse ainda que em fevereiro a oferta de empregos no país saiu do saldo negativo.
“No primeiro trimestre de 2016, tivemos o saldo negativo de 328 mil empregos no Brasil (…) Em fevereiro de 2017 já comemoramos o saldo positivo de 37 mil”, afirmou. O ministro adiantou que o resultado de maio poderá confirmar a tendência de retomada dos empregos.
Segundo o ministro do Trabalho, a liberação das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) vai aquecer a economia, principalmente, o comércio. “E a própria segurança e humor manifestos pelo mercado, tendo em vista que os números de desemprego vêm caindo sistematicamente, é natural que cheguem no ponto zero e retome a empregabilidade”, acrescentou.
*Colaborou Kelly Oliveira
Edição:Kleber Sampaio
Débora Brito e Karine Melo - Repórteres da Agência Brasil* - 12/05/2017 - 13H14 -Brasilia-DF/Site EBC