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Primeiro caso da Ômicron XBB.1.5 no Brasil é identificado em São Paulo
Saúde
Publicado em 06/01/2023

Subvariante é a versão mais transmissível da covid-19, diz OMS

 

Publicado em 05/01/2023-19:47 Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil-São Paulo/Portal EBC (https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2023-01/primeiro-caso-da-omicron-xbb15-no-brasil-e-identificado-em-sao-paulo)

A imagem da capa do site Multisom é meramente ilustrativa e foi retirada de arquivos da internet/Google

 

A rede de saúde integrada Dasa informou hoje (5) ter identificado o primeiro caso da subvariante da Ômicron XBB.1.5 no Brasil. O caso foi identificado em amostra de uma paciente de Indaiatuba, no interior de São Paulo. A amostra teria sido coletada em novembro do ano passado.

Segundo a Dasa, o caso já foi comunicado ao Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, e a amostra se encontra no Gisaid, o repositório mundial de sequenciamento.

Segundo a epidemiologista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, a subvariante XBB.1.5 é a versão mais transmissível da covid-19 identificada no mundo até agora.

A epidemiologista disse que a subvariante já foi identificada em 29 países e pode estar circulando em outros locais sem ter sido detectada. “Esperamos mais ondas de infecção em todo o mundo, mas isso não precisa se traduzir em mais ondas de morte porque nossas contramedidas continuam funcionando.”

Especialistas brasileiros têm demonstrado preocupação com a chegada dessa subvariante que, além de mais transmissível, parece também escapar parcialmente das defesas, embora, até este momento, não haja indicação de que provoque doença mais grave do que já é conhecido, até agora, das Ômicrons. Eles recomendam que a população continue a usar máscaras de proteção e complete o esquema vacinal contra a covid-19, que protege principalmente contra formas graves da doença.

A Agência Brasil procurou o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo para obter mais informações sobre a identificação deste caso em Indaiatuba, mas, até o momento, não obteve retorno.

 

Edição: Nádia Franco

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