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Ruralistas vão pressionar Governo Federal por perdão de R$ 17 bilhões
23/09/2017 09:22 em Política

Mobilização acontece num momento em que o presidente depende dos votos da bancada ruralista na Câmara para barrar a segunda denúncia apresentada contra ele.

AE Agência Estado/Site Estado de Minas

Postado em 23/09/2017 07:55 / Atualizado em 23/09/2017 08:15

 

Sorocaba - Produtores e lideranças rurais vão pressionar o presidente Michel Temer (PMDB) para que desista de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a resolução do Senado que perdoou R$ 17 bilhões em dívidas com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). O assunto está na pauta do Encontro Nacional dos Produtores Rurais e do Agronegócio, que deve reunir centenas de produtores e ruralistas em Araçatuba, interior de São Paulo, na segunda-feira.

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A mobilização acontece num momento em que o presidente depende dos votos da bancada ruralista na Câmara para barrar a segunda denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de obstrução da Justiça e organização criminosa. “A intenção é mostrar ao governo que o setor rural está organizado para enfrentar o que vem pela frente”, disse o presidente do Sindicato Rural da Alta Noroeste (Siran), Marco Antonio Viol, que organiza o encontro em conjunto com a Sociedade Rural Brasileira (SRB), o Movimento Voz do Campo, do Rio Grande do Sul, e a União Democrática Ruralista (UDR), além de federações do setor.

 


De acordo com Viol, além de cobrar uma solução de longo prazo para o Funrural, os produtores vão discutir outros temas polêmicos, como a cartelização nos setores de carne e suco, invasões de propriedades rurais por índios e sem-terra e questões tributárias, como o Imposto Territorial Rural (ITR). Os produtores alegam que mudanças nas regras da legislação ambiental aprovadas criam insegurança para as atividades econômicas do agronegócio.

O presidente da UDR, Luiz Antonio Nabhan Garcia, disse que o agronegócio se transformou no “salvador da pátria” do governo, ao assegurar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e criar empregos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(José Maria Tomazela)

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