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Ubá-MG: Informativo Epidemiológico
14/02/2020 08:02 em UBÁ EM PAUTA

Informativo Epidemiológico 04/2020

 

Por Assessoria de Comunicação da PMU - Publicado em 12/02/2020 16:31 - Atualizado em 12/02/2020 16:40

A imagem da capa do site Multisom é meramente ilustrativa e foi retirada de arquivos da internet/Google

 

A Prefeitura de Ubá, através da Secretaria Municipal da Saúde, com o objetivo de informar a toda população os dados atualizados em relação à situação epidemiológica do Município, divulga o Informativo Epidemiológico, na edição nº 04/2020, com os números relativos às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e demais doenças e agravos.

A Vigilância Epidemiológica informa que até a 52ª semana epidemiológica do ano de 2019, foram constatadas 888 notificações de casos prováveis de arboviroses sendo, 766 de Dengue, 80 de Chikungunya e 42 casos de Zíka Vírus. Foram confirmados com exames laboratoriais 468 casos de Dengue e 20 de Chikungunya. Alguns se encontram aguardando retorno de exames laboratoriais e outros já foram descartados.

A Vigilância Epidemiológica informa que em 2020, até a sétima semana epidemiológica, foram constatados 270 casos prováveis de arboviroses sendo, 234 de Dengue, 20 de Chikungunya e 16 de Zika Vírus.  Foram confirmados com exames laboratoriais 18 casos de Dengue e  2 de Chikungunya.

Destaca-se que os exames são realizados em laboratório de referência, na Fundação Ezequiel Dias - FUNED, em Belo Horizonte, conforme preconizado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG). Assim, o tempo de resposta das amostras encaminhadas para análise varia de acordo com a demanda da instituição.

Com a finalidade de auxiliar os profissionais da Saúde na realização das Notificações dos casos suspeitos de Dengue, Zika Vírus e Chikungunya, foram disponibilizadas as fichas de notificações e protocolos de atendimento para melhor condução dos trabalhos. CLIQUE AQUI para acessar os documentos.

A Seção de Controle de Zoonoses informa que na semana de 3 a 7 de fevereiro, foram trabalhados os bairros: Vila Gonçalves (11), Sta. Edwiges (84), Primavera (1), Aeroporto (10), Sta. Bernadete (104), Caxangá (56), Talma (80), Peluso (64), Bom Pastor (52), Cibraci (57), Cohab (43), Novo Horizonte (25), São José (108), Vila Casal (9). Foram visitados 4.367 imóveis e 704 focos foram encontrados.

LIRAa

Assim como em janeiro de 2019, o resultado (8,2%), do primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti – LIRAa do ano de 2020, apontou um “Alto Risco” de surtos de doenças causadas pelo mosquito.

O primeiro LIRAa do ano foi realizado no período de 6 a 10 de janeiro, onde os Agentes de Combate às Endemias – ACEs estiveram em campo coletando amostras em todos os bairros do município de forma simultânea, e após consolidação dos dados foi certificado que os criadouros  dentro das residências continuam sendo o maior vilão.

Vasos, pratos, frascos de plantas e bebedouros de animais, somam 23.9% dos focos de Aedes encontrados, 23.5% são calhas, ralos, lajes e sanitários em desuso. Os tambores e reservatórios de água somam 19,1%, caixas d’agua 14.8%, lixo (recipientes plásticos, garrafas etc.) 13%, pneus 4.8% e por fim os depósitos naturais como bromélias, folhas e buracos de árvores representam 0,9%.

Combate ao Aedes em Ubá

Diante do elevado resultado do índice, 8,2%, a Secretaria de Saúde está intensificando as ações através dos mutirões de limpeza que serão retomados, contratação de novos ACEs, telagem de caixas d’água, implantação de Comissões Permanentes de Combate à Dengue - CPCDs nas empresas e nas escolas, campanhas de mobilização incentivando inclusive o uso de repelentes e a realização da limpeza nas residências.

Combater o mosquito é dever de todos! Se cada um fizer a sua parte, o mosquito não nasce!

 

Dicas de Prevenção

Segue o alerta à população quanto à necessidade dos cuidados que evitam a proliferação do Aedes, como:

- Mantenha limpas e vedadas adequadamente as caixas de água e os demais reservatórios de água;

- A água sanitária também poder ser utilizada para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti, na proporção de 2 ml de água sanitária por litro de água. Mas é importante lembrar que ela NÃO PODE ser utilizada em água para consumo humano e de animais. Assim, tambores de armazenamento (100 litros) de água não utilizada para consumo deve adicionar 1 copo americano (200 ml) de água sanitária. O tratamento deve ser repetido semanalmente, de preferência em dia fixo, de modo a garantir que a solução continue efetiva;

- Lave e escove as partes internas dos vasos sanitários em desuso e vede corretamente os ralos, fazendo uso de água sanitária e sabão em pó semanalmente nesses locais;

- Mantenha a casa limpa e sem água parada para evitar os possíveis criadouros: nada de manter pratinhos de plantas com água, garrafas pet ou qualquer objeto que facilite o acúmulo de água. Verifique as bandejas na parte de trás dos refrigeradores;

- Mantenha as calhas livres de entupimentos para evitar represamento de água nas mesmas;

- Mantenha limpos e escovados os bebedouros de animais domésticos. A água deve ser trocada diariamente;

- Mantenha piscinas devidamente tratadas;

- Dê um cuidado especial ao armazenamento e destinação do lixo. Jamais descarte qualquer outro material que possa acumular água no quintal de casa, no quintal de vizinhos, na rua ou em lotes vagos.

Essas ações são primordiais para se combater o vetor transmissor de doenças que matam. Para enfrentar o Aedes é preciso a união de toda sociedade. Realizar a vistoria nos domicílios e locais de trabalho é de extrema importância.

O trabalho de conscientização continua sendo realizado pelos Agentes Comunitários de Saúde em conjunto com os Agentes de Combate às Endemias. É importante reforçar que a população receba bem os Agentes e siga as orientações dadas por eles.

Alerta : Previna-se do ataque de Escorpiões!

A Secretaria Municipal de Saúde diante do crescente número de acidentes causados por Escorpiões vem repassar informações de prevenção e ações em caso de picada.

O Acidente Escorpiônico ou Escorpianismo é causado pelo veneno que o animal inocula na vítima através do ferrão, liberando neurotoxinas que podem causar alterações locais e, em muitos casos, alterações sistêmicas. O Escorpionismo ocorre mais em regiões urbanas, principalmente nas épocas de calor e chuva. O grupo de risco de maior gravidade são crianças de 10 anos ou menores e idosos.

É importante que todos os casos sejam encaminhados ao atendimento e que seja realizada a NOTIFICAÇÃO.

Visando combater a proliferação do animal e reduzir o número de acidentes, seguem  algumas orientações:

Dicas de Prevenção:

Manter os ambientes sempre limpos, já que lixo e entulhos podem servir de abrigo e fonte de alimentação;


Quem vive ou trabalha em área rural deve estar sempre com luvas e botas quando for entrar em matas ou plantações;


Examinar calçados, roupas de cama, banheiro e pessoais antes de usá-las;

Afastar camas das paredes;

Evitar pendurar roupas fora de armários;


Não mexer em colmeias e vespeiros;

Vedar frestas e buracos de paredes, assoalhos, forros e rodapés;

Utilizar telas vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos;

Combater insetos, principalmente baratas já que são alimentos para Escorpiões e Aranhas.

Em caso de acidentes:

Procure atendimento médico imediatamente;

Informe o profissional de saúde o máximo possível de características do animal, se possível lave o local da picada com água e sabão;

Mantenha a vítima em repouso com o membro acometido elevado até a chegada ao Pronto Atendimento;

Em acidentes nos braços, mãos, pernas e pés, retirem acessórios que possam levar a piora do quadro (anéis, fitas amarradas, calçados apertados);

Não amarre o membro acometido e muito menos corte ou aplique qualquer tipo de substância no local;

Não tente chupar o veneno, essa ação apenas aumenta as chances de infecção local;

Em caso de emergência chame imediatamente o SAMU 192 ou o Corpo de Bombeiros 193, para o atendimento adequado.

SARAMPO

O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. Cursa inicialmente com febre, exantema (manchas avermelhadas que se distribuem de forma homogênea pelo corpo, com direção cabeça-membros), sintomas respiratórios e oculares. No quadro clínico clássico, as manifestações (além da presença de febre e exantema maculopapular) incluem tosse, rinorréia (rinite aguda), conjuntivite (olhos avermelhados), fotofobia (aversão à luz) e manchas de koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes na mucosa oral). 

A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções (ou aerossóis) presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca apresentaram sarampo, a doença pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias recorrentes. 

O comportamento endêmico - epidêmico do sarampo varia de um local para outro e depende basicamente da relação entre o grau de imunidade e a suscetibilidade da população, bem como da circulação do vírus na área.  

A principal forma de prevenção contra o sarampo é a VACINA TRÍPLICE VIRAL, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Essa vacina está disponível no Calendário Nacional de Vacinação, conforme abaixo: 

VACINAÇÃO DE ROTINA:

· Aos 12 meses de idade, a criança deverá receber a primeira dose da vacina tríplice viral. 

· Aos 15 meses de idade, a criança deverá receber a segunda dose com a vacina tetraviral (contra o sarampo, a rubéola, a caxumba e a catapora/varicela) ou a vacina tríplice viral e a de varicela monovalente.

· De 02 a 29 anos, caso não tenha nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverá receber duas doses com intervalo de no mínimo 30 dias da primeira dose. Gestantes com até 29 anos, caso não tenham nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverão receber NO PÓS-PARTO duas doses com intervalo de no mínimo 30 dias da primeira dose. 

· De 30 a 49 anos, caso não tenha nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverá receber apenas uma dose. Gestantes de 30 a 49 anos, caso não tenham nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverão receber NO PÓS-PARTO uma dose da vacina. 

· Profissionais de saúde  Profissionais de transporte (taxistas, motoristas de aplicativos, motoristas de vans e ônibus), profissionais do turismo (funcionários de hotéis, agentes, guias e outros), população privada de liberdade, viajantes e profissionais do sexo devem manter o cartão de vacinação atualizado conforme os esquemas vacinais de acordo com a faixa etária,(médicos, enfermeiros, dentistas e outros), independente da idade, devem ter duas doses válidas da vacina tríplice viral documentadas.

Assim, recomenda-se no planejamento de qualquer viagem, com particular atenção aos estados ou países onde há circulação do sarampo, o viajante suscetível deve receber a vacina tríplice viral 15 dias antes da viagem, para sua completa proteção e de seus familiares. A Caderneta de Vacinação é o documento de registro de sua situação vacinal e deve ser guardado junto com os demais documentos pessoais com mesmo zelo dados aos demais.

Durante a viagem, reforçar as medidas de higiene pessoal e do ambiente:

- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

- Lavar as mãos com frequência com água e sabão, ou então utilizar álcool em gel;

- Não compartilhar copos, talheres e alimentos;

- Procurar não levar as mãos aos olhos ou à boca;

- Sempre que possível evitar aglomerações ou locais pouco arejados;

- Manter os ambientes frequentados, sempre limpos e ventilados;

- Evitar contato próximo com pessoas doentes.

No retorno recente de viagem, o viajante deve ficar atento: Se apresentar febre, manchas avermelhadas pelo corpo, acompanhadas de tosse ou coriza ou conjuntivite, até 30 dias após seu regresso, estes podem ser sintomas de sarampo.

Recomenda-se que procure imediatamente um serviço de saúde, informe seu itinerário de viagem, permaneça em isolamento social e evite circular em locais públicos.

No Município de Ubá estão sendo desenvolvidas ações como:

Intensificação da vacina tríplice Viral em todas as Unidades;

Verificação de cartão de vacina em escolas e fábricas para atualização no Programa Nacional de Imunização - SI-PNI WEB;

Bloqueio Vacinal Seletivo para todos os casos suspeitos.

 

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