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Relator aponta risco de 'coisa pior' que tentativa de anistiar caixa 2
28/11/2016 14:06 em Política
 

 

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), durante entrevista no Salão Verde da Câmara (Foto: Bernardo Caram/G1)O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), durante entrevista no Salão Verde da Câmara (Foto: Bernardo Caram/G1)

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), disse nesta segunda-feira (28) que teme "coisa pior" que a tentativa de anistiar a prática de caixa 2 depois que o projeto de medidas anticorrupção, do qual é relator, chegar ao plenário da Câmara.

Neste domingo, o presidente Michel Temer anunciou um acordo com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros, para barrar qualquer iniciativa de se introduzir no projeto a anistia ao caixa 2 ou a crimes associados à prática.

Onyx Lorenzoni afirmou ter receio de que o relatório dele seja "descaracterizado" no plenário e disse esperar que os deputados não pensem em "vingança".

“É um avanço, sem dúvida nenhuma [o anúncio feito por Temer]. Tem que reconhecer, dar os parabéns para os dois. Eu temo por coisa pior”, afirmou o relator nesta segunda.

Ele disse recear que a proposta de enquadrar juízes e promotores em crime de responsabilidade retorne ao texto.

“Há um zum zum zum muito forte dentro da Câmara dos Deputados […] de que poderia ser completamente descaracterizado o projeto na votação em plenário. Eu realmente apelo para que isso não aconteça”, disse.

A votação do projeto em plenário, anteriormente prevista para a última quinta (17), foi remarcada para esta terça (29), após divergências de partidos sobre o texto. “Eu espero que amanhã o parlamento brasileiro não pense em vingança”, afirmou Onyx.

O deputado ressaltou que seu trabalho como relator terminou quando o parecer foi aprovado na comissão especial. Agora, ele tem preferência para relatar o projeto em plenário, mas a decisão ainda não foi tomada.

“Agora, eu sou relator se a Mesa [Diretora] quiser. Pode ter outro relator. É uma escolha da Mesa Diretora da Câmara”, afirmou.

 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bernardo Caram-Do G1, em Brasília-28/11/2016 12h29 - Atualizado em 28/11/2016 15h00

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