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Eduardo Azeredo já é considerado foragido pela Polícia Civil
23/05/2018 10:44 em Política

Dezenas de policiais estão à procura do ex-governador. Prisão foi decretada pela Justiça no início da noite de terça-feira

 

 

 

Dezenas de policiais civis estão à procura do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) em vários endereços de Belo Horizonte desde as 6h desta quarta-feira.

 

 

De acordo com o delegado Carlos Capistrano, desde o início da manhã a Polícia Civil não está conseguindo contato com os advogados do tucano Maurício Campos Júnior e Castellar Guimarães.  A expectativa é que o ex-governador se entregue à polícia ainda nesta manhã. 

 

 

“O mandado de prisão saiu ontem à noite, estamos fazendo diligências comuns para tentar localizá-lo, até porque a polícia tem que trabalhar com as duas hipóteses (ele se entregar ou não). Se ele não se entregar, temos que saber onde está para cumprirmos o mandado”, afirmou o delegado. 

 

Entre as equipes deslocadas para as diligências, há policiais caracterizados e à paisana. 

 

 

O mandado de prisão contra Eduardo Azeredo foi expedido no início da noite de ontem, depois que os desembargadores da 5ª Câmara Criminal negaram o último recurso apresentado pela defesa para tentar reverter a condenação a 20 anos e um mês de prisão no caso do mensalão mineiro. 

 

Eduardo Azeredo foi condenado sob a acusação de ter desviado R$ 3,5 milhões para a campanha eleitoral de 1998, quando foi derrotado por Itamar Franco na disputa pela reeleição. O dinheiro seria destinado para o patrocínio do Iron Biker, Supercross e Enduro da Independência - todos eventos esportivos. 

 

O esquema envolveria a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge). 

 

Habeas Corpus

 

 

Carlos Mário da Silva Velloso, advogado do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB), afirmou nesta quarta-feira que a defesa espera para hoje a decisão sobre o habeas corpus, impetrado para manter o tucano em liberdade até que se esgotem todos os recursos possíveis contra a sentença que o condenou a 20 anos e um mês de prisão.

 

O argumento é que o ex-governador ainda pode recorrer ao STJ com recurso especial e ao Supremo Tribunal Federal com recurso extraordinário. Esses recursos, no entanto, só podem ser ajuizados depois que o acórdão com a decisão do TJ for publicado.

 

"Esses recursos não tem efeito suspensivo. Todavia, a lei que regula os recursos estabelece que pode haver entendimento pela susp ensão, argumentou Velloso, que já foi presidente do STF.Para Ele, a prisão imediata tem o efeito de impedir que o réu exerça o direito de recorrer em liberdade aos tribunais superiores.

 

Sobre o fato de Azeredo não ter sido localizado pela Polícia Civil e não ter se apresentado, o advogado foi enfático. "Ele foi levado a isso pelo descumprimento da lei por parte do TJ".

 

 

Por Isabella Souto/Site Estado de Minas

Postado em 23/05/2018 07:28 / Atualizado em 23/05/2018 10:06

A imagem da capa do site Multisom foi retirada de arquivos da internet

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